sexta-feira, 7 de outubro de 2011

UFAM VAI AMPLIAR PROJETOS DE EXTENSÃO EM 2012

Em 2011 foram realizados 64 projetos de PACEs e PIBEX 

O professor Cleuber Pimentel, coordenador do Comitê de Extensão de Interiorização (Comexi), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) disse, hoje à tarde, no encerramento da 3ª. Mostra de Ações de Extensões do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia
 (ICSEZ), em Parintins, que a meta para 2012 é ampliar os projetos de pesquisa e extensão. Na avaliação dele, existe um grande interesse da  comunidade universitária em participar dos projetos de PACEs e PIBIX, o que gerou um resultado de 64 trabalhos, este ano. “Podemos buscar mais projetos de extensão e de pesquisa também. Isso irá depender da mobilização da comunidade universitária. E esse empenho, pelo visto, já começou”, afirmou o coordenador.

Os projetos foram resultados de trabalhos realizados pelos acadêmicos e professores nas cidades de Barreirinha, Nhamundá e Parintins. Em, Parintins, por exemplo, os alunos visitaram as agrovilas de Mocambo e Caburi - na zona rural- e desvendaram ainda as riquezas naturais das comunidades de Aninga, Parananema e Macurany, que ficam situadas na área suburbana da Ilha Tupinambarana. Essas três localidades fundaram a Associação de Sustentabilidade Ambiental Social e Econômica, a  Assase 3 .“O projeto nestas comunidades visa debater o turismo sustentável como fonte de renda para as famílias “, disse a estudante Juliany Ferreira, integrante do projeto denominado “ Gestão de  Negócios Aplicados a Pequenos Empreendedores, que é coordenado pelo professor do curso de Administração, Alberto Ferreira.

O trabalho dirigido pela professora do curso de Comunicação Social, Karliane Nunes, foi buscar informações sobre os costumes e tradições do povo indígena Sataré-Mawé. São mais de 11 mil índios, desta etnia, que habitam as reservas localizadas nos Municípios de Parintins, Barreirinha e Maués. O resultado foi à elaboração de um documentário em vídeo: “Cinema Indígena e produção audiovisual na Casa de Trânsito Sateré-Mawé de Parintins”. “Deixamos os indígenas da Casa de Trânsito à vontade. E eles preferiram produzir o ritual da Tucandeira, pelo olhar da própria etnia”, acentuou o acadêmico João Áureo Lins. 


Nos dois dias de evento foram apresentados 32 projetos, dos 64 que estão inseridos no programa de Extensão. Os produtos foram apresentados por meio de estandes e exposição oral dos acadêmicos.
Cada trabalho foi avaliado por uma banca de professores.