quarta-feira, 25 de maio de 2011

Escolas indígenas do Uaicurapá constroem Projeto Político Pedagógico

Foto: socioambiental.org
Os novos desafios da Educação apontam para um ensino baseado em conhecimentos e saberes, na articulação de quatro alicerces que são: aprender a conhecer, a fazer, a viver e a ser. Baseados nesses conceitos, o projeto “Elaboração do Projeto Político Pedagógico das Escolas Indígenas do Uaicurapá”, coordenado pelos professores Ignês Tereza Peixoto de Paiva e Renato Izidoro da Silva, integra professores, gestores, alunos e comunitários das Escolas Indígenas do Uaicurapá. A ação visa discutir a elaboração do Projeto Político-Pedagógico e a relação com a gestão autônoma da escola. Essa medida é produto da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), que prevê a autonomia pedagógica e a participação da comunidade na gestão escolar.

O projeto está desenvolvendo nas Escolas Indígenas do Uaicurapá debates sobre a articulação das dimensões administrativas, pedagógicas e comunitárias para a elaboração do (PPP), com atenção da necessidade de se planejar o desenvolvimento da escola, com intervenções responsáveis e conscientes em benefício da comunidade escolar. As atividades são realizadas por meio de oficinas, aulas expositivas dialogadas, seminários e debates. Os encontros estão acontecendo aos sábados e domingos no horário de 8h às 17h nas Escolas Indígenas do rio Uaicurapá.

Projeto deve reconhecer valores tradicionais

A educação escolar do povo Sateré-Mawé está sendo construída na interrelação com a história do contexto cultural das suas comunidades, a fim de reconhecer e valorizar suas crenças, seus valores e conhecimentos tradicionais no processo de construção do seu Projeto Político-Pedagógico. A idéia parte de uma concepção participativa e dialógica da educação, onde todos os professores, lideranças e comunidades atuarão como sujeitos históricos e protagonistas na construção de um projeto em coerência com seus interesses e necessidades particulares. Com o projeto político-pedagógico espera-se contribuir para reafirmação da cultura Sateré-Mawé.

 

Ação impulsiona segurança e saúde aos moveleiros

Foto: d24am.com

Segundo dados da Secretaria de Municipal de Assistência Social e Trabalho – SEMAST (2009) o Pólo de Moveleiros de Parintins emprega cerca de 1.400 trabalhadores diretos no município. No entanto, após visitas preliminares realizadas pelas professoras Andreza Weil e Dayana Rolim juntamente com acadêmicos do curso de Serviço Social do ICSEZ nas movelarias foram identificadas condições precárias de trabalho de moveleiros, tanto em questões materiais, quanto em estrutura física.

Pensando nesta realidade, o projeto de extensão: “Saúde do Trabalhador Em Movimento: Ações de Promoção e Prevenção da Saúde dos Trabalhadores Moveleiros de Parintins”, tem por objetivo promover ações de promoção e prevenção de Saúde para os trabalhadores moveleiros de Parintins viabilizando o acesso a informações sobre direitos sociais, tais como saúde, previdência, trabalho e outros.

Prevenção de acidentes

Pensando na mudança desse cenário em que se encontram os atuais trabalhadores do Pólo Moveleiro de Parintins e consequentemente na redução de acidentes ocorridos pela ausência do uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI’s, serão desenvolvidas palestras, oficinas e outras atividades com esses profissionais e suas famílias para promover o incentivo ao uso desses equipamentos.

A ação está sendo desenvolvida nas quintas, sextas e sábados, das 19h às 21h30 na rua Pau D´arco, 1220 – Distrito Industrial  no município de Parintins.